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23/03/2020

Estamos em crise! - Pr. Pedro R. Artigas

Estamos em crise! - Pr. Pedro R. Artigas

Estamos em crise!

Pr. Pedro R. Artigas

 

O Brasil e o mundo vivem uma crise imensa de saúde, todos e tudo fala no Covid-19, nome dado para a pandemia do chamado Corona Vírus. Alguns da imprensa dizem e chegam a afirmar que os nossos governantes acordaram muito tarde, outros que o pior ainda está por vir. Os noticiários do Brasil hoje, só noticiam de forma alarmista essa doença, e esquecem que temos diversas outras, tão ou mais letais.

A dengue, o sarampo, e febre amarela, são doenças que já estavam exterminadas em nosso País, mas que por nossa própria culpa retornaram. Esse fato me lembra o texto bíblico quando Deus ao cair da tarde procura por Adão e este está escondido, por haver desobedecido a Deus e comido do fruto proibido. Esta palavra está no livro de Gênesis capítulo 3, versículo 12: “O homem disse:- a mulher que me deste para ser minha companheira me deu a fruta, e eu comi”.

Agora ficamos procurando a quem culpar, o governo que demorou a ver que a doença era muito maior e não tomou as providencias necessárias. Onde está a medicina que ainda não providenciou um medicamento para cura? O que esta doença poderá fazer com nosso País? Nosso sistema de saúde não tem condições de atender se todos ficarem doentes. Por que a Câmara e o Senado estão brigando com o governo e não aprovam as leis necessárias? Por que os Partidos não devolvem o dinheiro que estão pegando para a saúde?

Percebem que estas perguntas poderiam muito bem serem as mesmas feita por Adão à Deus.

Precisamos culpar outras pessoas visíveis ou não por nossa própria incapacidade de nos proteger. Muitos pais hoje culpam a vacina, que ela está matando em vez de proteger, muitos idosos não toma a vacina contra a Gripe por dizerem que ela não protege, mas mata o idoso. Outros culpam o governo que não multa ou prende aquele que joga lixo nas ruas, e nos locais inapropriados, mas esquecem que a limpeza de quintais (ou seja dentro da propriedade), recolher o lixo em sacos e sacolas apropriados é dever de todo cidadão, e compete ao governo recolhê-lo e destiná-lo ao local apropriado.

Se continuarmos a leitura de Gênesis veremos que a situação não mudou, vejamos o versículo seguinte: “Então o Senhor Deus perguntou à mulher:— Por que você fez isso? A mulher respondeu:— A cobra me enganou, e eu comi”. Ninguém assumiu o erro, cada um por sua vez passou para o próximo a culpa, assim fazemos nós hoje, infelizmente.

Se cada um de nós tomarmos consciência e procuramos fazer nossa parte, começando a limpar nossos quintais, a frente das casas, recolher o lixo que outros deixaram, e irmos aos centros de Saúde regularmente para as vacinas, diminuiremos em muitos as epidemias e as doenças recorrentes. No Brasil como em todo mundo, os governos precisaram editar decretos para que a sociedade se recolhesse. Em países da Europa, o governo além das leis, também estão multando os que insistem em sair de casa sem motivo, será que é necessário? Não basta que nós como sociedade e como cristãos pensássemos no próximo, como nos manda Jesus? como está no Evangelho de Marcos capítulo 12, versículo 31: ”E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes”. Se o primeiro mandamento deixado por Jesus é amar a Deus sobre todas as coisas, o segundo não menos importante nos leva a consciência que o nosso próximo é igual a nós e merece o mesmo respeito que queremos. 

Se a lei nos diz que devemos ficar em casa no que é hoje chamado de “segregação social”, respeitemos, e se nos pedem para ir ao mercado somente uma pessoa por família, ou se tivermos idosos vizinhos (que é a faixa mais vulnerável) amemo-los perguntando o que querem do mercado, que com prazer traremos. Esse é cuidado que Cristo nos mandar ter, é assumir que sou responsável pelas vidas que nos circundam. Não façamos como Adão e Eva que procuraram tirar de sobre si a responsabilidade do erro, mas ajamos como Cristo nos ensina e amemos não de palavras, como está na Primeira Carta de João capítulo 3, versículo 18:  “Filhinhos, não amemos de palavra, nem de boca, mas em ação e em verdade.”

Amar com as ações é mostrar sua autenticidade, amando como Jesus amou e   nos ensinou. Jesus não nos amou com um palavreado bonitomas passou no nosso meio fazendo o bem, curando a todos, servindo e oferecendo a maior disponibilidade a todos que o procuravam. Shalom.

Fonte: Pr. Pedro R. Artigas

Pr. Pedro R Artigas

Pr. Pedro R Artigas

Escreve sobre Contato Pastoral

Pedro Rivadavia Artigas

Pastor Metodista formado em 1985 pelo CEMETRE

Especializado em Aconselhamento Familiar

Formado em Técnico Químico em 1969 - Colégio Osvaldo Cruz - SP

Especialização em Marketing pela ADVB - SP em 1974

Atualmente aposentado Cultivando Orquídeas

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